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Em Campestre, comunidades estão isoladas pela indiferença da Maity Bioenergia

tem bloqueado estradas vicinais, erguido barreiras e instalado quebra-molas, dificultando a locomoção dos moradores.

Imperlove
Por: Imperlove Fonte: Redação
14/04/2025 às 22h04
Em Campestre, comunidades estão isoladas pela indiferença da Maity Bioenergia
A população clama por justiça, por acesso digno à educação, saúde e trabalho.

CAMPESTRE DO MARANHÃO – Em Campestre do Maranhão mais de 19 comunidades rurais enfrentam um isolamento forçado, resultado direto das ações da empresa Maity Bioenergia. A empresa tem bloqueado estradas vicinais essenciais, erguido barreiras e instalado quebra-molas excessivamente altos, dificultando a locomoção dos moradores. Essas vias, que cortam fazendas e áreas da própria Maity, são vitais para o transporte escolar, o acesso a serviços de saúde e o escoamento da produção agrícola local.

A situação é alarmante: crianças não conseguem chegar às escolas, pacientes ficam sem atendimento médico e agricultores veem seus produtos apodrecerem por falta de transporte. A Maity, ao priorizar seus interesses empresariais, ignora o impacto devastador de suas ações na vida dessas comunidades.

A Prefeitura de Campestre do Maranhão, por meio da Guarda Municipal, chegou a apreender um reboque da empresa que obstruía uma estrada vicinal, baseando-se em decreto que garante o uso dessas vias como servidão pública. No entanto, a Maity obteve uma decisão favorável em primeira instância na comarca de Porto Franco, e o caso agora aguarda julgamento em segunda instância em São Luís.

É inaceitável que, em pleno século XXI, comunidades inteiras sejam reféns de decisões corporativas que desconsideram direitos básicos. A Maity Bioenergia precisa ser responsabilizada por suas ações e instada a respeitar as necessidades e os direitos dos moradores de Campestre do Maranhão.

A população clama por justiça, por acesso digno à educação, saúde e trabalho. É hora de unir forças, exigir responsabilidade social das empresas e garantir que o progresso econômico não seja construído sobre o sofrimento de comunidades inteiras.

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