O Supremo Tribunal Federal (STF) se destaca entre os três Poderes por pagar as maiores diárias e ser o único a oferecer voos na primeira classe em viagens internacionais para seus ministros.
No Legislativo, parlamentares e alguns servidores do Senado e da Câmara têm direito à classe executiva, um nível intermediário entre a primeira e a econômica.
No âmbito do governo federal, a classe executiva é permitida apenas em voos com duração superior a 7 horas, e na Procuradoria-Geral da República, é reservada aos procuradores.
Em resposta a essas informações, o STF afirmou que, desde pelo menos 1988, nunca emitiu passagens em primeira classe para seus magistrados ou servidores, embora sua norma permita o pagamento em viagens internacionais para ministros que representem a Presidência da Corte.
Além disso, os ministros do STF recebem diárias superiores às oferecidas pelos demais Poderes, totalizando US$ 959,40 por dia de trabalho no exterior, sem distinção por país.
Enquanto isso, os servidores do tribunal recebem entre US$ 671,58 e US$ 911,43, dependendo do cargo, sendo um valor superior ao pago a deputados federais, senadores, ministros de Estado e procuradores da República.
O Senado Federal é o que mais se aproxima dos valores pagos pelo STF, com US$ 600,59 para parlamentares e US$ 509,63 para os demais servidores.
A Câmara dos Deputados paga US$ 528 ao presidente da Casa para viagens a países da América do Sul e US$ 550 para os demais continentes.
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